ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To compare the application of partial meniscectomy concomitant with primary ACL reconstruction, using the graft from the patellar tendon with individuals who underwent only ACL reconstruction, in clinical functional criteria and degree of osteoarthritis (OA), after 10 years of the surgical process. Methods: This is a retrospective cross-sectional study with 37 patients who underwent ACL reconstruction with a graft from the patellar tendon, associated or not with partial meniscectomy, divided into 2 groups: with meniscal injury (n = 22) and without meniscal injury (n = 15). Anthropometric data and four outcome measures were used to analyze the results: SF-36 questionnaire, arc of motion assessment, Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS), and Ahlbäck Radiographic Classification. Results: No differences were found for health-related quality of life, arc of motion, functional condition and knee OA severity/grade in patients who underwent partial or no meniscectomy in conjunction with ACL reconstruction (p > 0.05). Conclusion: Participants who underwent partial meniscectomy in conjunction with primary ACL reconstruction with a graft from the patellar tendon, after 10 years of the surgical process, showed no significant differences in the clinical functional criteria and severity of knee OA, compared to individuals who underwent only ACL reconstruction. Level of Evidence II, Prognostic study.
RESUMO Objetivo: Comparar a realização da meniscectomia parcial concomitante à reconstrução do LCA (RLCA) primária, utilizando o enxerto do tendão patelar, com indivíduos que realizaram apenas a RLCA, em critérios clínico-funcionais e grau de osteoartrite (OA), após 10 anos do processo cirúrgico. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo transversal, com 37 pacientes que realizaram a RLCA com enxerto do tendão patelar, associada ou não à meniscectomia parcial, divididos em dois grupos: com lesão meniscal (n = 22) e sem lesão meniscal (n = 15). Dados antropométricos e quatro medidas de desfecho foram utilizados para análise dos resultados: questionário SF-36, avaliação do arco de movimento, Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) e Classificação Radiográfica de Ahlbäck. Resultados: Não existem diferenças em termos de qualidade de vida relacionada à saúde, amplitude de movimento, condição funcional e severidade/grau de OA do joelho em pacientes que realizaram ou não meniscectomia parcial em conjunto com a RLCA (p ≥ 0.05). Conclusão: Os participantes que realizaram meniscectomia parcial em conjunto com a RLCA primária com enxerto do tendão patelar, após 10 anos do processo cirúrgico, não demonstraram diferenças significativas nos critérios clínico-funcionais e gravidade da OA do joelho, comparados aos indivíduos que realizaram apenas a RLCA. Nível de Evidência II, Estudos prognósticos.
ABSTRACT
RESUMO A Doença de Kienböck (DK) também conhecida como osteonecrose, lunatomalácia, necrose asséptica ou isquêmica do lunar. É uma patologia idiopática, onde ocorre uma necrose do osso semilunar. A etiologia básica, história natural e tratamento permaneceram controversos por muito tempo. Ocorre em indivíduos com qualquer idade, em ambos os sexos. Possui uma frequência rara em crianças e representa apenas 1% dos casos descritos; foram relatados apenas 65 casos na literatura e raramente ocorre na forma bilateral. É um problema incapacitante, que provoca dores e perda de função do punho. O tratamento da DK pode ser convencional (imobilização) ou cirúrgico e a conduta depende principalmente da duração dos sintomas e do estágio da doença; consiste na tentativa de aliviar a dor, melhorar a função e limitar a progressão da doença. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma série de casos de crianças com a Doença de Kienböck e realizar uma revisão da literatura. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo. As informações foram colhidas através dos prontuários dos pacientes como dados pessoais, antecedentes pessoais, história do trauma, quadro clinico, radiografias, ressonância magnética, evolução clínica e tratamento realizado. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas plataformas Pubmed, periódicos da CAPES e na Lilacs. Os casos relatados corroboram com os achados na literatura pois as duas crianças possuíam variância ulnar negativa e foi empregado o tratamento cirúrgico com abordagens diferentes e compatíveis com a literatura. Este trabalho ratifica a importância do diagnóstico precoce e que a Doença Kienböck não é exclusiva de adultos, embora não seja frequente, deve ser excluído em crianças com dor no punho de causa desconhecida. O diagnóstico precoce é importante para o prognóstico, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance do paciente se recuperar e voltar as suas atividades. Palavras-chave: Doença de Kienböck. Crianças. Osteonecrose do semilunar